21:38

Linha do Tempo

LINHA DO TEMPO
HISTÓRIA DA ARTE

v    Pré-História (À partir de c. 25.000 a. C) - Período que antecede o surgimento da escrita. Por volta de 4000 a.C que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Nesta Fase o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi se desenvolvendo, pouco a pouco e criando soluções práticas para os problemas da vida, criando objetos e soluções a partir de suas necessidades. Uma cultura muito importante foi desenvolvida neste período que foi dividido em três fases: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.

v  Idade Antiga
Egito (do 4º ano ai 1º milênio a. C) - Egito foi uma das principais civilizações que se desenvolveu na Antigüidade. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
 Na arquitetura as características gerais são: 
ü  solidez e durabilidade; 
ü  sentimento de eternidade; e 
ü  aspecto misterioso e impenetrável.

Grécia (séculos VIII-II a.C) - A arte egípcia era ligada ao espírito, e a arte grega era ligada na inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles têm como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.
 Na arquitetura suas edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.
Romana (séculos VI a.C. – IV d.c) - Na arte romana sofreram duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
Na arquitetura suas características gerais da arquitetura romana são: busca do útil imediato, senso de realismo;  grandeza material, realçando a idéia de força;
energia e sentimento; predomínio do caráter sobre a beleza;  originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.
Arte paleocristã e bizantina (séculos IV-XV d.C) - Os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, já os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas. Surge a arte cristã primitiva.
Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia. Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.
Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos. Nesses locais, a pintura é simbólica.
O cristianismo não foi eram a única preocupação do  Império Romano nos primeiros séculos de nossa era. Por volta do século IV, iniciou a invasão dos povos bárbaros, que levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por Constantinopla. A mudança da capital foi um golpe de misericórdia para a já enfraquecida Roma; facilitou a formação dos Reinos Bárbaros e possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina.
Graças a sua localização (Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor.
A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, uma de suas funções eram a de organizar as artes, tornando os artistas meros executores. O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus. 
O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores.
Islâmica (séculos VII – XVIII d.C) – A arte islâmica se mostra, no início, como exclusividade das classes altas e dos príncipes mecenas, que eram os únicos economicamente capazes de construir mesquitas, mausoléus e mosteiros. No entanto, na função de governantes e guardiães do povo e conscientes da importância da religião como base para a organização política e social, eles realizavam suas obras para a comunidade de acordo com os preceitos muçulmanos: oração, esmola, jejum e peregrinação.
v  Idade Média
Românico ( Séculos XI E XIII  d. C) - Quando Roma foi tomada pelos povos Bárbaros em 476, teve o início ao período histórico conhecido por Idade Média. Na Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida como Paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano, com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados. No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja a estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.  
As características mais significativas da arquitetura românica são: abóbadas em substituição ao telhado das basílicas; pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas; aberturas raras e  estreitas usadas como janelas;  torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e arcos que são formados por 180 graus.
Gótico (séculos XIII e XIV d.C) - Houve início uma economia fundamentada no comércio, no século XII, entre os anos 1150 e 1500. Está mudança fez com que o centro da vida social se desloque do campo para a cidade e surgisse a burguesia urbana.
No inicio do século XII, a arquitetura predominante ainda é a românica, mas já começaram a aparecer as primeiras mudanças que conduziram a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios.  A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.
A arquitetura gótica expressa à grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas. A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os  séculos XII e XIV. Na arquitetura gótica, outros elementos marcantes são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais muito colorido que filtram a luminosidade para o interior da igreja.
v  Idade Moderna
Renascença (séculos XVI  d.C) - O Renascimento revive a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. 
O termo Renascimento é aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Suas características gerais: racionalidade, dignidade do Ser Humano, rigor científico, ideal humanista e reutilização das artes greco-romana.

                     Barroco e Rococó (séculos XVII e XVIII d.C) – Sucede a Renascença; surgindo na Espanha, difundiu-se por todos os países dominados pelos os espanhóis e deu calor a uma ousada fantasia decorativa baseada na voluta e nos efeitos do claro-escuro e das perspectivas deformadas. O Barroco dissolveu-se no Rococó (de rocaille, “concha”, motivo predileto da fantástica ornamentação do século XVIII). O estilo nasceu de uma reação ao estilo precedente, mas este sempre se liga a ele e, freqüentemente, é natural evolução do anterior. O Barroco, como se vai esclarecendo, não é um fenômeno típico deste século, mas uma constante artística que retorna em cada ciclo natural.

v    Idade Contemporânea (Século XIX (1760-1880) e Século XX ( De 1880 até a atualidade) – Um tempo histórico em aberto, que surge no final do século XVIII chegando aos dias atuais, o contemporaneo atrai o interesse de muitos devido à emergência e o apelo que as questões históricas e filosóficas observadas neste período trazem à tona. O desenvolvimento do capitalismo e a ascensão dos valores de mundo em “progresso ininterrupto” figuram importantes fatos e correntes de pensamento do século XIX. No último século, os problemas e transformações de um mundo globalizado fizeram desta época, conforme apontado pelo historiador Eric J. Hobsbawn, um século “breve”.
Bibliografia:
BAUMGART, Fritz;  Breve história da Arte. Martins Fontes – São Paulo - 2007.
BARDI, M. Pietro; Pequena história da arte. Melhoramentos – São Paulo – 1998.
Linha do Tempo< http://www.historiadaarte.com.br/linha_do_tempo.htm,>.  Acesso em: 03/10/2010.
Arte Contemporânea< http://www.brasilescola.com/historiag/idade-contemporanea.htm. Acesso em: 03/10/2010.